Em uma daquelas guerras internas onde não você consegue decifrar o que está acontecendo precisei entender o real sentido de "andar com seus próprios pés". É difícil, mas as circunstancias acabam levando pra longe de nós quem a gente mais precisa ter perto, ou quem agente pensa precisar. Essa distancia pode durar uma semana, um ano, ou até dez anos e na pior das hipóteses pode durar uma eternidade. E foi assim que aprendi a lidar com a falta, da pior forma, talvez não tenha sido a mais agradável, mas foi útil, digamos que até essencial.
Não seria hipócrita ao ponto de dizer que fui forte, não fui, eu desmoronei como um prédio em chamas, eu achei que ali estavam destroços de alguém que não conseguiria mais se reconstruir, eu quis não mais acordar e, por vários momentos, imaginei que o mundo seria melhor sem mim, egoísmo de minha parte achar que o mundo dependia de minha morte, na verdade, tanto faz como tanto fez, surgiram as paranóias e as loucuras, dependências, vícios, manias, o descuido. Descuidei de mim mesma e das coisas que se encontravam ao meu redor, talvez um disco, um brinco, um pouco de cabelo no chão, um livro, um coração, uma lágrima ou talvez um pedaço de papel, eu devo ter perdido muitas dessas coisas enquanto me lamentei da injustiça do destino, tive que me recompor, pegar o que sobrou de minhas tralhas e seguir minha rotina, fingindo que não passou de um sonho ruim, precisei estampar o sorriso no rosto, reaprender a brincar, aprender a não sentir saudades; e se sentisse, tive que contentá-la com as lembranças.
E então...
O tempo foi passando e surgiu o costume de fingir que essa parte da minha vida não existiu, conheci outras pessoas, lugares novos, obtive conhecimentos, musicas, livros, flores. Conheci um universo oposto, não pior, nem melhor, apenas diferente do que eu imaginava conhecer, me assustou, intrigou, surpreendeu, precisei reaprender a agir com os humanos e, apesar de sempre ter várias pessoas a minha volta, me vi sem ninguém que pudesse me dar à mão e falar 'não sei se vai dar certo, mas vou com você', então precisei dar a mão a mim mesma, me apoiar nos meus próprios ombros e rir das minhas próprias bobeiras. Depois da tempestade, chegou à calmaria, e então, não sei se fiz certo ao me entregar de corpo e alma a alguém, mas eu sei que independente de certo ou errado, valeu a pena, chorei e sofri como em tudo que acontece de melhor, mas os sorrisos, os momentos, estes estarão comigo sempre, igual aqueles que eu jurei não mais recordar com medo de sofrer, aqueles em que, por alguma coisa boba, por um grão de areia boiando no mar, por uma caminhada de 2 horas até um lugar chato, por algumas risadas dadas bem na hora em que algo triste foi dito, por qualquer coisa, por isso tudo eu hoje estou aqui.
E se não existissem as dores, as mágoas, as raivas, os choros, as derrotas, as depressões, as ironias do destino, os tombos sobre cacos, as pancadas na cabeça...
Ah sem isso...
Sem isso, talvez eu ainda estivesse lá, esperando o mundo girar a minha volta, descrente comigo, descrente com os outros, descrente com a vida
E se hoje algum perguntasse o que resumiria tudo, eu diria com toda certeza que seria...
E se...
E se eu tivesse me entregado...
E se eu deixasse a saudade... A dor... O amor... As dores... O remorso... A angustia, tomar conta de mim...
E se eu não tivesse sido forte...
E se...
“E se” não e certeza, eu tenho certeza do que eu tenho hoje eu só acredito no que eu conquistei até hoje, e nada dessas bobagens de não sentir, de não amar novamente, de não chorar mais, de não brincar mais, de não pagar mais micos.
Nenhuma demonstração vai economizar meu tempo, nenhuma economia boba vai trazer minha felicidade, tenho que esbanjar... Preciso de algumas roupas novas, de um truque melhor, de um novo penteado, de brincos mais bonitos, de outros amigos, conhecer novos lugares, ter mais força, mais coragem, mais auto-estima, mais ânimo, mais acessórios, mais livros, mais bugigangas.
Eu simplesmente preciso somar vantagens e não minimizá-las.
E agora...
O tal “E se...” não importa mais. Porque eu não vou mais sofrer e nem deixar de sofrer.
Quero um pouco mais de gosto por mim, acompanhar a arte, as tendências, a mídia, as criticas, as noticias, os clichês, a busca por uma personalidade própria, as invenções de outros universos pessoais. Quem sabe até, acompanhar um pouco mais sobre culinária, decoração de interiores, mecânica, fotografia, literatura, história, formulas, amigos imaginários, religião, política, esportes; quero vestir verde limão em um dia e odiar essa cor no dia seguinte...
Quero chorar de vez em quando e sorrir do meu próprio choro.
Quero parar de querer as coisas.
Quero ser mais livre.
Quero um “Eu” melhor.
E sei que posso, sei que tenho tempo pra ser assim, mesmo não tendo tempo pra mais nada, e é assim que vai ser, longe das limitações de um mundo imaginário, e nunca impedir que os horizontes desse mundo se abram para que a minha fantasia se torne a melhor.
Seja como for, não vou ficar nem longe, nem perto, tudo depende de tal 'equilíbrio emocional'.
ou não...
...Seja como for, mas seja...
Não vou mais olhar pra trás...
Não seria hipócrita ao ponto de dizer que fui forte, não fui, eu desmoronei como um prédio em chamas, eu achei que ali estavam destroços de alguém que não conseguiria mais se reconstruir, eu quis não mais acordar e, por vários momentos, imaginei que o mundo seria melhor sem mim, egoísmo de minha parte achar que o mundo dependia de minha morte, na verdade, tanto faz como tanto fez, surgiram as paranóias e as loucuras, dependências, vícios, manias, o descuido. Descuidei de mim mesma e das coisas que se encontravam ao meu redor, talvez um disco, um brinco, um pouco de cabelo no chão, um livro, um coração, uma lágrima ou talvez um pedaço de papel, eu devo ter perdido muitas dessas coisas enquanto me lamentei da injustiça do destino, tive que me recompor, pegar o que sobrou de minhas tralhas e seguir minha rotina, fingindo que não passou de um sonho ruim, precisei estampar o sorriso no rosto, reaprender a brincar, aprender a não sentir saudades; e se sentisse, tive que contentá-la com as lembranças.
E então...
O tempo foi passando e surgiu o costume de fingir que essa parte da minha vida não existiu, conheci outras pessoas, lugares novos, obtive conhecimentos, musicas, livros, flores. Conheci um universo oposto, não pior, nem melhor, apenas diferente do que eu imaginava conhecer, me assustou, intrigou, surpreendeu, precisei reaprender a agir com os humanos e, apesar de sempre ter várias pessoas a minha volta, me vi sem ninguém que pudesse me dar à mão e falar 'não sei se vai dar certo, mas vou com você', então precisei dar a mão a mim mesma, me apoiar nos meus próprios ombros e rir das minhas próprias bobeiras. Depois da tempestade, chegou à calmaria, e então, não sei se fiz certo ao me entregar de corpo e alma a alguém, mas eu sei que independente de certo ou errado, valeu a pena, chorei e sofri como em tudo que acontece de melhor, mas os sorrisos, os momentos, estes estarão comigo sempre, igual aqueles que eu jurei não mais recordar com medo de sofrer, aqueles em que, por alguma coisa boba, por um grão de areia boiando no mar, por uma caminhada de 2 horas até um lugar chato, por algumas risadas dadas bem na hora em que algo triste foi dito, por qualquer coisa, por isso tudo eu hoje estou aqui.
E se não existissem as dores, as mágoas, as raivas, os choros, as derrotas, as depressões, as ironias do destino, os tombos sobre cacos, as pancadas na cabeça...
Ah sem isso...
Sem isso, talvez eu ainda estivesse lá, esperando o mundo girar a minha volta, descrente comigo, descrente com os outros, descrente com a vida
E se hoje algum perguntasse o que resumiria tudo, eu diria com toda certeza que seria...
E se...
E se eu tivesse me entregado...
E se eu deixasse a saudade... A dor... O amor... As dores... O remorso... A angustia, tomar conta de mim...
E se eu não tivesse sido forte...
E se...
“E se” não e certeza, eu tenho certeza do que eu tenho hoje eu só acredito no que eu conquistei até hoje, e nada dessas bobagens de não sentir, de não amar novamente, de não chorar mais, de não brincar mais, de não pagar mais micos.
Nenhuma demonstração vai economizar meu tempo, nenhuma economia boba vai trazer minha felicidade, tenho que esbanjar... Preciso de algumas roupas novas, de um truque melhor, de um novo penteado, de brincos mais bonitos, de outros amigos, conhecer novos lugares, ter mais força, mais coragem, mais auto-estima, mais ânimo, mais acessórios, mais livros, mais bugigangas.
Eu simplesmente preciso somar vantagens e não minimizá-las.
E agora...
O tal “E se...” não importa mais. Porque eu não vou mais sofrer e nem deixar de sofrer.
Quero um pouco mais de gosto por mim, acompanhar a arte, as tendências, a mídia, as criticas, as noticias, os clichês, a busca por uma personalidade própria, as invenções de outros universos pessoais. Quem sabe até, acompanhar um pouco mais sobre culinária, decoração de interiores, mecânica, fotografia, literatura, história, formulas, amigos imaginários, religião, política, esportes; quero vestir verde limão em um dia e odiar essa cor no dia seguinte...
Quero chorar de vez em quando e sorrir do meu próprio choro.
Quero parar de querer as coisas.
Quero ser mais livre.
Quero um “Eu” melhor.
E sei que posso, sei que tenho tempo pra ser assim, mesmo não tendo tempo pra mais nada, e é assim que vai ser, longe das limitações de um mundo imaginário, e nunca impedir que os horizontes desse mundo se abram para que a minha fantasia se torne a melhor.
Seja como for, não vou ficar nem longe, nem perto, tudo depende de tal 'equilíbrio emocional'.
ou não...
...Seja como for, mas seja...
Não vou mais olhar pra trás...
7 Pensamentos que são seus:
Esses "SE" é que atrapalham a nossa vida.
Gostei do visual do blog. Beeeijos
Confusões á parte,todo mundo têm seus momentos de aprendizagem,alguns aprendem de uma forma mais leve,já outros aprendem da pior forma...Aos poucos vamos nos descobrindo,não olhe mesmo para trás,por que não adiantará nada. ;)
Bjs!
o ontem já ficou para trás, né? nem adianta a gente tentar resgatá-lo. Nossa, impressionante como sentimos parecido, ou não, pelo menos é minha perspectiva! Estou lutando contra o amor, sim, é isso mesmo que você leu, lutando contra o amor! Contra o que sinto, contra o sorriso que vem em meus lábios toda vez que me recordo, estou lutando. Sei, pelo menos tento acreditar, que sentirei o mesmo que senti, que vou gostar do mesmo jeito, que estarei disposta as mesmas coisas, enfim.Luto para acreditar que não vai doer muito tempo. Luto mesmo e estou empreendendo todos os meus esforços nisso. Obrigada por ter escrito, tava sentindo tanta falta de um de seus textos. Beijão e obrigada por visualizar meu espaço, tão meu...ahhh, "here comes the sun", para nós duas, ok?
E se....
Eu já passei por vários "e ses" ao longo desses meus 45 anos bem vividos. E posso te dizer uma coisa, mesmo escolhendo caminhos que para nós parece certo ou errado, um dia quebramos a cara, ou por fazer algo errado que achamos ser o certo, ou vice-versa.
Mas quer saber?
Nunca, jamais se arrependa do que fez, mesmo sendo certo ou errado, tudo o que foi vivido um dia vira uma história em nossa vida, e com isso teremos história para contar.
Uma experiência passada.
Uma página virada.
Como diz uma antiga música do Bread:
"If a picture paints a thousand words,
Then why can't I paint you?
If a face could launch a thousand ships,
Then where am I to go?"
Beijoss
.
"O futuro é um mistério, o passado história, e o hoje uma dádiva, é por isso que se chama presente."
Também já tive muitas crises como essa, mas acho que devemos esquecer o passado e nos preocupar com o hoje. E sem o "e se..." porque se dependessemos dele nunca fariamos nada!
Amei o blog e o post!
Beeijos!
Ainnn ain quanto tempo não venho aqui... e não pude deixar de notar sua ausência no meu mural desde q mudei de endereço (e isso ja faz um tempinho rs).
Adorei matar as saudades!!!
Beijocas
Meu Deus , que blog é esse , PERFEIITOoooo , parabens mesmo , ameii ameii , to seguindo aki concerteza !!
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