Neste segundo, milhões estão se falando, enquanto por aqui sigo calada, apenas esperando... Mais um dia a mais ou mais um dia a menos? Difícil saber, na verdade, há muito tempo não consigo distinguir o certo do errado, o bom do ruim apenas ignora os fatos e continuo a seguir...
O tempo passa, mas para mim parece parar, onde estou não posso ficar, as coisas que enxergo simplesmente não posso concordar, mas também não posso consertar. Então eu deveria aceitar?
De uns tempos pra cá minha vida virou de cabeça pra baixo, não que isso seja exatamente ruim, foi assim que descobri o que realmente era seguro e o que estava prestes a cair. Caiu.
E infelizmente quebrou. Doeu.
Mas olhe pra mim, ainda estou inteira, não completamente, mas o suficiente para escrever sobre isso ou qualquer coisa que eu tenha deixado para trás, inclusive aquilo, inclusive aqueles...
Nem sei mais se é questão de necessidade, comodismo ou afeto. Não sei mais se os tantos são válidos ou se vale a pena abrir mão de poucos. Confesso que não sei, é errado não saber tudo?
Sem valor, só quero ir embora, esquecer os meus devaneios e deixar de acreditar no que poderia ter sido, quero afastar esse vontade, ainda que mínima de ficar mais um pouco por aqui.
Um dia você cansa de ser o ombro amigo de todos, de fazer todos rirem, cansa de dar conselho e de enxugar as lágrimas, de descontrai os momentos de tensão... Um dia você acorda e percebe que palhaço faz todos rirem, mas quem o alegra? Um sorriso em sua direção é um presente, mas quem vai receber o teu? Quem vai ser seu ombro amigo quando você precisar?
E senti como se morresse e esperança...
E quando tudo parece estar perdido alguma coisa se mexe, minimamente milimétrica, e você quase não percebe, mas você sente a esperança novamente...
As nuvens negras se aproximam e a tempestade parece ser certa. Mas a tempestade só é ruim quando ela destrói sempre as mesmas coisas. Hoje digo que construí minha morada na rocha, e o que ela destruiu antes me fez aprender a construir o que ela não consegue destruir mais. Isso não mudou o mau tempo, porque não podemos impedir as tempestades. Mas hoje posso ver os destroços da minha janela sem que ela destrua tudo que tenho novamente. E quando o sol nascer, apenas algumas telhas estarão fora do lugar e haverá apenas meu jardim para replantar.
Mas foi (...)
Assim é (...)
Mas nos deixamos (...)
Todos que não vi mais (...)
E se foram um a um (...)
Em forma de saudade (...)
Me despediria (...)
O tempo passa, mas para mim parece parar, onde estou não posso ficar, as coisas que enxergo simplesmente não posso concordar, mas também não posso consertar. Então eu deveria aceitar?
De uns tempos pra cá minha vida virou de cabeça pra baixo, não que isso seja exatamente ruim, foi assim que descobri o que realmente era seguro e o que estava prestes a cair. Caiu.
E infelizmente quebrou. Doeu.
Mas olhe pra mim, ainda estou inteira, não completamente, mas o suficiente para escrever sobre isso ou qualquer coisa que eu tenha deixado para trás, inclusive aquilo, inclusive aqueles...
Nem sei mais se é questão de necessidade, comodismo ou afeto. Não sei mais se os tantos são válidos ou se vale a pena abrir mão de poucos. Confesso que não sei, é errado não saber tudo?
Sem valor, só quero ir embora, esquecer os meus devaneios e deixar de acreditar no que poderia ter sido, quero afastar esse vontade, ainda que mínima de ficar mais um pouco por aqui.
Um dia você cansa de ser o ombro amigo de todos, de fazer todos rirem, cansa de dar conselho e de enxugar as lágrimas, de descontrai os momentos de tensão... Um dia você acorda e percebe que palhaço faz todos rirem, mas quem o alegra? Um sorriso em sua direção é um presente, mas quem vai receber o teu? Quem vai ser seu ombro amigo quando você precisar?
E senti como se morresse e esperança...
E quando tudo parece estar perdido alguma coisa se mexe, minimamente milimétrica, e você quase não percebe, mas você sente a esperança novamente...
As nuvens negras se aproximam e a tempestade parece ser certa. Mas a tempestade só é ruim quando ela destrói sempre as mesmas coisas. Hoje digo que construí minha morada na rocha, e o que ela destruiu antes me fez aprender a construir o que ela não consegue destruir mais. Isso não mudou o mau tempo, porque não podemos impedir as tempestades. Mas hoje posso ver os destroços da minha janela sem que ela destrua tudo que tenho novamente. E quando o sol nascer, apenas algumas telhas estarão fora do lugar e haverá apenas meu jardim para replantar.
Mas foi (...)
Assim é (...)
Mas nos deixamos (...)
Todos que não vi mais (...)
E se foram um a um (...)
Em forma de saudade (...)
Me despediria (...)